quarta-feira, 24 de março de 2010

Prece!

Eu nem lembrava mais que esse espaço existia! Adoro escrever, mas, ao me deparar com esse blog, lembrei que há muito tempo iniciei e abandonei com tanta facilidade esse trabalho por puro medo de arriscar. É... um tal de medo me dominou: me causava pânico expor alguns sentimentos sinceros que eu não conseguia calar.

No final das contas, foi até positivo esse meu esquecimento. Imagine só o que seria escrever aqui toda aquela novela que minha vida estava se configurando? Gente do céu... seria muito chororô! Um ano foi tempo suficiente para que eu conseguisse controlar mais o meu melodrama e, em vez de debulhar lágrimas pelo teclado, evidenciar o sentimento em si, sem atrair qualquer atenção para a pessoa que escreve!

Era exatamente isso: Eu escrevia aqui para atrair piedade, e olha que ridículo: não obtive sucesso algum! Consegui, sim, cansar de mim mesma e lamentar minha própria sorte! E isso é ridículo! Eu, que tenho em mim todo o sentimento do mundo, fazia questão de lançar para apreciação a dor, a tristeza, a decepção, o fracasso. Há quem diga que os textos de quem sofre são belos, porque são carregados de emoção... Confesso que comigo essa consideração nunca deu muito certo: além de ruins, meus textos eram cansativos.

Se me perguntarem como eu definiria minha temática, ou meu estilo, não conseguirei dizer! Não pretendo ser escritora, nem quero que me limitem como tal... a minha proposta, dessa vez, é a de não propor nada! Posso escrever esse texto hoje e nem lembrar mais que um dia fiz um blog...
Só tenho uma meta: a de tomar gosto e rotina por isso aqui, que pode vir a ser uma ferramenta para falar de sentimentos, não de pessoas, não da minha vida!

Amém!

3 comentários:

Laura disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Laura disse...

Que bom descobrir que vc tem esse blog.Só estou comentando para informar que escrever é falar e ler é ouvir, portanto, como amiga fiel que sou, a partir de agora, ficarei atenta às suas publicações neste espaço.

Um beijo.

Laura Carolina

Srta. Ramalho disse...

Eita eita eita... tenho que falar mais então!